quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

MLpoesia





Poesia, sempre....


"É sempre assim que acontece – quando a gente se revela, 
os outros começam a nos desconhecer."


"O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado. 
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade ."

Clarice Lispector

Poesia, tem tudo haver ...



Sabe o que eu quero de verdade!? Jamais perder a sensibilidade, mesmo que às vezes ela arranhe um pouco a alma. Porque sem ela não poderia sentir a mim mesma"...
Sou inquieta e áspera e desesperançada.
Embora amor dentro de mim eu tenha.
Só que não sei usar amor. Às vezes me arranha como se fossem farpas.
Eu venho de uma longa saudade. Eu escondo de mim o meu fracasso..
Desisto. E tristemente coleciono frases de amor.
Em português é" Eu te amo".-Em francês -j'e t'aime'-
Em inglês-'I love you'.
Em italiano-'io t'amo'.Em espanhol-'yo te quiero'.
O que sinto não é traduzível.
Eu me expresso melhor pelo silêncio.
"Sou composta por urgências: minhas alegrias são intensas; minhas tristezas, absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos 
e
Clarice Lispector

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Clandestina Felicidade


Clandestina Felicidade
Gênero Ficção
Diretor Beto Normal, Marcelo Gomes
Elenco Luisa Phebo, Nathalia Corinthia, Luci Alcântara
Ano 1998
Duração 15 min
Cor P&B
Bitola 35mm
País Brasil
Local de Produção: PE
Fragmentos de infância, descoberta do mundo pelo olhar curioso, perplexo e profundo da criança-escritora Clarice Lispector.
Aplicabilidades
Disciplinas/Temas transversais: Artes, Língua Portuguesa, Literatura
Faixa Etária: Todas as idades
Nivel de Ensino: Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II, Ensino Médio
Pareceres Pedagógicos: sugestões de sequências de atividades consonantes com os Parâmetros Curriculares Nacionais
O uso de diferentes linguagens nos eixos da representação simbólica
Número de visualizações: 407
Disciplinas: Literatura, Língua Portuguesa, Artes
Nível de Ensino: Ensino Médio
Autor: Maria Elizabeth B. Almeida

Desfazendo o mito do livro como obrigação
Número de visualizações: 419
Disciplinas: Língua Portuguesa, Artes
Nível de Ensino: Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II
Autor: José Manuel Moran

Porta curtas-Bullying


Gênero Ficção
Diretor Marcelo Lordello
Elenco Alexandre Sampaio, Ana Claúdia, Caio Almeida, Jorge Queiroz, Lucas Glasner, Marília Mendes, Renata Roberta
Ano 2008
Duração 19 min
Cor Colorido
Bitola 35mm
País Brasil
Local de Produção: PE
Ficha Técnica
Produção Lívia de Melo Fotografia Roberto Iuri Roteiro Marcelo Lordello Som Direto Phelipe Costa Empresa(s) produtora(s) Trincheira Filmes Produção Executiva Marcelo Lordello, Alexandre Nogueira Montagem Marcelo Lordello Trilha Sonora Lucas Alencar

Fernando Pessoa

 Poemas de Fernando Pessoa

https://docs.google.com/document/pub?id=11jXsqSyJohOyqu44j8ylL8f7nTkHvkMYCtRd3aInt3E

Vinícius de Moraes


Marcelo Sandmann
Vinicius de Moraes (Rio de Janeiro, 1913-1980) é nome dos mais significativos na vida cultural brasileira do século XX. Além de poeta, bem acolhido pela crítica do tempo e festejado como poucos pelo público leitor, foi autor de teatro, com destaque para Orfeu da conceição (1956), e crítico de cinema e cronista de colaboração regular na grande imprensa do país. Com o advento da Bossa Nova, na segunda metade da década de 1950, intensificou sua atuação como compositor e letrista, tornando-se uma das figuras centrais da música popular brasileira.
Manuel Bandeira, apreciando Cinco elegias (1943), foi lapidar a respeito do autor: “Porque ele tem o fôlego dos românticos, a espiritualidade dos simbolistas, a perícia dos parnasianos (sem refugar, como estes, as sutilezas barrocas), e finalmente, homem bem do seu tempo, a liberdade, a licença, o esplêndido cinismo dos modernos.” Já na “Advertência” que abre sua Antologia poética (1954), Vinicius propunha a existência de duas fases na sua poesia: uma primeira, “transcendental, frequentemente mística, resultante de sua fase cristã”; e uma seguinte, “de aproximação do mundo material, com a difícil mas consistente repulsa ao idealismo dos primeiros anos”. De uma forma ou de outra, essas duas considerações ainda hoje conformam boa parte dos juízos da crítica a respeito dos desenvolvimentos de sua obra.
Vinicius de Moraes estréia na literatura com O caminho para a distância, em 1933, sob o influxo do catolicismo militante de Jackson de Figueiredo, Tristão de Athayde e Octavio de Faria. Predominam os poemas em versos longos e livres, à maneira de versículos bíblicos, de tom elevado e solene, às voltas com os temas do espiritualismo cristão caro àqueles escritores. Trata-se de uma poesia tributária da herança simbolista, programaticamente distante do humor e da irreverência do Modernismo de 1922. Os livros seguintes, Forma e exegese (1935) e Ariana, a mulher (1936), seguem, em linhas gerais, o mesmo caminho.
Uma transformação evidente se processa a partir de Novos poemas (1938) e se consolida com Poemas, sonetos e baladas (1946), Antologia poética (1954) e Novos poemas II (1959). A poesia torna-se formalmente multifacetada, com textos em versos livres e outros com base em metros e formas da tradição (como o decassílabo e a redondilha, a balada e o soneto). Ao mesmo tempo em que maneja os recursos expressivos da poesia moderna, torna-se um renovador dos antigos modos de poetar. Em Livro de sonetos (1957), reúne o que de melhor produziu dentro dessa forma, da qual se tornou um dos principais cultores em língua portuguesa no século XX. Na poesia madura de Vinicius de Moraes, o tom elevado dos primeiros livros convive com uma linguagem mais despojada e coloquial, que soube aprender as lições de Bandeira, Mário de Andrade e Drummond. São desses anos alguns de seus poemas mais conhecidos, como “Soneto de Fidelidade”, “Balada do Mangue”, “O Dia da Criação”, “Soneto de Separação”, “Pátria Minha”, “Poética”, “Receita de Mulher” e “O Operário em Construção”.
A partir de meados dos anos 50, a poesia passa a dividir com a música popular as energias criativas do autor. Na literatura, publica Para viver um grande amor (1962), que reúne crônicas e poemas; Para uma menina com uma flor (1966), com crônicas; A arca de Noé (1970), com poemas voltados ao público infantil; e outros volumes de poesia, em edições de pequena tiragem e mais restrita circulação, como História natural de Pablo Neruda (1974), A casa (1975) e Um signo, uma mulher (1975). Na música, paralelamente, Vinicius de Moraes projeta-se como o grande letrista da Bossa Nova e nome referencial da MPB dos anos 60 e 70, fazendo a ponte entre a poesia do livro e a letra de canção. A partir de Vinicius, compositores mais jovens, como Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso e Gilberto Gil, por exemplo, adentram o campo literário e passam a ser percebidos como “poetas” pelas novas gerações. A música popular atinge um estatuto de igualdade em relação à produção cultural mais crítica e criativa do país, num reconhecimento que chega ao meio acadêmico. A partir de Vinicius, e assim como ele, outros poetas vão transitar com desenvoltura entre o poema e a letra de música, como Torquato Neto, Cacaso, Wally Salomão, Paulo Leminski, Alice Ruiz, Antonio Cicero e Arnaldo Antunes, numa tendência viva até os dias de hoje.
http://www.brasiliana.usp.br/node/455

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Parabéns a Você

A letra do PARABÉNS A VOCÊ, em Língua Portuguesa é de AUTORIA de BERTA CELESTE HOMEM DE MELLO, Farmacêutica, Professora e Poetisa nascida aos 21-03-1902 em Pindamonhangaba, São Paulo, que venceu em 1941, um concurso na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, para a composição da letra em português do "Happy Birthday to You".Ela faleceu em Jacareí (SP) de infecção pulmonar aos 97 anos, aos 16 de agosto de 1999.
Segundo Ruben Levy Homem de Mello, num encontro familiar, a sua tia Berta comentou: “Quem canta –como muita gente faz– “Parabéns prá você, nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida”, está cometendo três erros ( gravíssimos, asseverava dona Berta ):
na primeira linha, o certo é “Parabéns a você”.
Na segunda, o correto é “nesta”, e não “nessa”.
E, na terceira, “muita felicidade” é singular e não plural.

Felicidade é um estado de espírito; felicidades, plural, não existe. O que existe é um maior ou menor grau de felicidade."